Hoje, 26 de maio de 2010, Sivuca estaria completando 80 anos de vida. Sua trajetória artística o faz vivo entre os admiradores da boa música brasileira e deixa orgulhosos os nordestinos, especialmente os paraibanos, seus conterrâneos.
Ao longo de sua carreira, Sivuca lançou 32 discos entre 1956 e 2006, e teve um álbum póstumo em 2007. Assim, foram mais de 60 anos dedicados à música. Instrumentista, tocava vários instrumentos, mas era na sanfona que Sivuca encontrava o prazer para suas composições.
Sivuca correu o mundo com seu talento incomparável fazendo com que todos entendessem que a música clássica e a boa música popular trilhavam o mesmo caminho.
Na década de 80, inicia a composição de peças para orquestra sinfônica. A primeira foi o Concerto Sinfônico para Asa Branca, uma homenagem a Luiz Gonzaga, o sanfoneiro que, segundo Sivuca, inaugurou uma escola do instrumento no Brasil.O
O mestre descreve as orquestrações como o “nascimento depois de uma grande gestação de uma vocação natural (...) o ponto culminante de uma tendência musical”. Um dos objetivos de Sivuca sempre foi o de levar a sanfona à família dos instrumentos para orquestra sinfônica, destacando o sotaque nordestino.
Sivuca partiu em 2006, vítima de um câncer. Porém o “poeta do som” deixa um enorme legado que deve ser conhecido e reverenciado por todas as gerações. Por isso que a Orquestra Sinfônica de Campina Grande carrega consigo o nome do saudoso mestre, uma forma de homenageá-lo e mantê-lo imortal... como se já não o fosse...
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